Escolher o representante legal de um condomínio é de extrema importância. Afinal, o bem-estar dos condôminos está nas mãos desse gestor, pois é ele o responsável pela administração das contas, manutenção, melhorias na estrutura, contratação de funcionários, entre tantas outras atividades.
Porém, nesse momento, é comum surgir a dúvida sobre o que é melhor: se um síndico morador ou profissional. A verdade é que não há como afirmar que uma opção é melhor que outra, pois é preciso levar em consideração as particularidades de cada condomínio.
Como a escolha impacta diretamente a qualidade de vida dos moradores, preparamos este post com os prós e contras de cada tipo de síndico. Acompanhe e tome a decisão correta!
Quais são as atribuições de um síndico?
O artigo 1.347 do Código Civil estabelece que todo condomínio precisa ter um síndico eleito por meio de votação em assembleia e que ele pode ou não ser um condômino. Isso significa que a legislação permite a eleição de um síndico que não more no condomínio. Ele é o responsável pela administração do prédio, que envolve as seguintes funções:
- gerenciar o uso das áreas comuns (como piscina, salão de festas, playground etc.) para evitar conflito entre os moradores envolvendo data e formas de uso;
- fiscalizar obras e reformas no condomínio;
- realizar orçamentos para melhorias e obras para definir a opção que melhor atende às demandas do condomínio;
- organizar as finanças;
- fazer a contratação dos funcionários, fiscalizar o trabalho dos colaboradores e cuidar das folhas de pagamentos;
- realizar assembleias;
- aplicar advertências e multas nos casos de não cumprimento das normas estabelecidas no Regimento Interno.
Desse modo, para que ele execute essas e tantas outras atividades que envolvem a gestão condominial, é preciso que ele tenha certas habilidades. As principais são:
- conhecimento jurídico, também em administração e finanças;
- proatividade;
- boa comunicação;
- habilidade em mediar conflitos;
- habilidade em planejamentos.
Então, é melhor ter síndico morador ou profissional?
Como mencionamos, a melhor opção depende das características e necessidades de cada condomínio. Sendo assim, é preciso levar em consideração as vantagens e desvantagens de cada opção.
Com relação ao síndico morador, é comum que ele tenha uma atividade profissional e, em paralelo, realize as funções de síndico. Ao ter essa opção, leve em conta os seguintes pontos:
- nem sempre tem profundo conhecimento jurídico, de gestão e finanças;
- pode ser parcial em algumas tomadas de decisão, especialmente as que envolvem conflitos entre moradores;
- quando tem alguma atividade profissional, pode acabar acumulando tarefas no condomínio, atrasando algumas atividades;
- como reside no local, tem contato direto com os outros condôminos e familiaridade com a rotina do espaço;
- é mais fácil de ser contatado, especialmente no caso de imprevistos e urgências.
Por sua vez, o síndico profissional é uma pessoa que se capacitou para exercer as funções de administração de um condomínio. Então, na hora de decidir, analise os seguintes fatores:
- tem horário de trabalho pré-definido;
- por não residir no condomínio, pode ser difícil contatá-lo em determinados horários;
- sua contratação tem custo mais elevado que a de um síndico morador;
- tem as habilidades necessárias para executar todas as atribuições de um síndico com eficiência e profissionalismo, otimizando o tempo e oferecendo bons resultados;
- é imparcial nas tomadas de decisão;
- como não há sobrecarga de trabalho em virtude de outra atividade profissional, geralmente mantém todas as tarefas em dia;
- preza a transparência e a prestação de contas.
Depois de analisar bem as principais diferenças entre um síndico morador e profissional, considere a realidade e as necessidades do seu condomínio. Dessa forma, você fará a escolha ideal e melhorará muito o bem-estar dos moradores e a rotina do prédio.
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