Estamos passando por um momento delicado na saúde mundial. O novo coronavírus, também conhecido como COVID-19, está causando uma mudança radical na economia, nos setores de saúde e até mesmo nas atividades básicas do nosso dia a dia.
No Brasil, os casos de coronavírus aumentam a cada dia, e com uma velocidade que está deixando as autoridades em alerta. De acordo com os dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o ritmo de propagação do vírus no país está semelhante com o da Alemanha, França e Reino Unido, países que sofrem com o rápido avanço da doença.
O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (01/04), que há 6.836 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. Um total de 241 mortes, com o número de infectados dobrando a cada 3 dias. O Ministério reconheceu também a transmissão comunitária em todo o país.
Em outras palavras, a declaração é um comando do Ministério da Saúde para que todos os governadores do país adotem medidas para promover o distanciamento social e evitar aglomerações. Essas são medidas conhecidas como não farmacológicas, ou seja, que não envolvem o uso de medicamentos ou vacinas.
Grupos de risco
Muito se fala sobre estar ou não estar no grupo de risco. Mas quem são as pessoas que estão mais sujeitas a contrair o vírus? Diz-se de grupo de risco os:
- Idosos
- Diabéticos
- Hipertensos
- Quem tem insuficiência renal crônica
- Quem tem doença respiratória crônica
- Quem tem doença cardiovascular
Se você faz parte desse grupo, é extremamente importante que fique em casa e evite contato com pessoas contaminadas ou que apresentam algum sintoma do coronavírus. Caso não possa ficar em quarentena, siga à risca todas as orientações dos órgão de saúde em relação à prevenção.
É importante salientar que se você não está no grupo de risco da doença, não significa que você está imune à ela! Jovens e/ou pessoas que não possuem doenças crônicas, também estão sujeitas a contrair o vírus e a passá-lo!
Por se tratar de uma doença altamente contagiosa, quem contrai o vírus pode infectar dezenas de pessoas antes mesmo de descobrir que está doente. Visto que os sintomas são muito semelhantes ao de uma gripe.
Por isso, recomenda-se que essas pessoas evitem o contato com as pessoas do grupo de risco e mais, que evitem sair de casa.
Porque devo ficar em casa?
O aumento de casos de contaminação por COVID-19 significa o aumento de pessoas procurando por cuidados médicos. Ou seja, isso causaria um colapso nos sistemas de saúde, impedindo que outros casos como acidentes, infartos e demais urgências venham receber a atenção necessária.
Ficando em casa, impedimos a rápida propagação do vírus o que daria fôlego aos hospitais para tratarem todos os casos. Essa atitude retarda o que poderia ser um colapso na saúde do país e consequentemente na economia.
Por isso a instituição da quarentena: quanto menos pessoas circulando, menos pessoas infectadas e maior a chance de recuperação do sistema de saúde e do país como um todo.
Formas de prevenção
Os cuidados básicos de prevenção são amplamente divulgados pelos órgãos públicos de saúde, mas vale ressaltar:
1- Higiene e cuidados pessoais
2- Distanciamento Social
Como já referido no texto, o distanciamento social ajuda a evitar a rápida propagação do vírus na comunidade, impedindo o colapso no sistema de saúde.
3- Cuidado com a fake news
Em meio à pandemia, as redes sociais desempenham um duplo papel. São muito positivas na hora de enviar um comunicado ou espalhar informações úteis à sociedade. Por outro lado, surgem informações sem nenhum embasamento científico e boatos ou informações maliciosas.
Antes de mais nada lembre-se de verificar a procedência das informações caso queira compartilhá-las. Sejam elas vídeos, áudios ou emails. Dê prioridade às informações que são divulgadas por órgãos oficiais do governo ou veículos de comunicação qualificados.
Outro cuidado é importante: não baixe aplicativos desconhecidos, que ofereçam qualquer tipo de informação e/ou cura “milagrosa” para o vírus. Também não forneça informações e dados pessoais em nenhum desses sites ou aplicativos.
Lembre-se: a melhor forma de combate ao vírus é a prevenção.
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