Reciclagem em condomínios: 5 dicas para implantar

  • Categoria do post:Administração
  • Última modificação do post:15 de julho de 2024
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Você sabia que apenas 3% do lixo seco no Brasil é reciclado? Dentro de diversos contextos, a reciclagem salva vidas, apoia o meio ambiente e gera renda para famílias inteiras. No seu condomínio, essa pauta é discutida? Falar sobre reciclagem em condomínios pode gerar diversas dúvidas, porém é urgente discutir métodos que apoiem a implantação dela no espaço condominial. 

O primeiro ponto que pode gerar dúvidas é sobre a obrigatoriedade. Vale entender, portanto, que depende das leis de cada cidade. Por exemplo, em São Paulo, há a lei 12.528/2007, que aponta que é responsabilidade dos condomínios residenciais com pelo menos 50 unidades garantir a coleta seletiva e reciclagem.

Além disso, a Lei Federal 12.305 de 2010, do Ministério do Meio Ambiente, estabelece que é obrigação dos municípios brasileiros implantarem a coleta seletiva. No entanto, quando se trata de condomínios, isso depende da administração do local.

Se você deseja implantar a reciclagem no seu condomínio, acompanhe as dicas a seguir!

1. Entenda o conceito da reciclagem

Antes de iniciar um programa de reciclagem em condomínio, é crucial compreender o conceito e internalizar a filosofia por trás do reaproveitamento. A reciclagem envolve a transformação de materiais usados em novos, aproveitando novamente sua matéria-prima.

Os itens que normalmente seriam enviados para aterros sanitários ganham uma nova utilidade após serem processados. A implementação de ações desse tipo inevitavelmente resulta em economia, e em um condomínio, os recursos recuperados podem ser direcionados para investimentos em manutenção e reformas, por exemplo.

2. Conscientize as pessoas

Depois de compreender o conceito, é hora de apresentar uma proposta de mudança nas práticas diárias durante a reunião do condomínio. Isso inclui tanto os moradores quanto os funcionários, para garantir que os resíduos selecionados sejam corretamente descartados.

Durante as reuniões do condomínio, é importante mostrar exemplos dos diferentes materiais para que todos possam identificá-los facilmente ao descartá-los, evitando colocá-los na lixeira errada.

3. Adote uma política de sustentabilidade

Depois de conversar e garantir que todos reconheçam a necessidade urgente da reciclagem, é hora de assumir uma postura de mudança ativa. Estabeleça regras claras e simples sobre como os resíduos devem ser separados e descartados no condomínio.

Outra boa sugestão é contar com um grupo responsável, que dê apoio ao síndico para que o projeto de reciclagem dê certo. Dessa forma, crie um grupo, em formato de comissão, que apoie e verifique o cumprimento da política em questão. 

4. Coloque coletores

Além de as pessoas estarem envolvidas no projeto, a estrutura do condomínio deve estar apta para a reciclagem. Investir em lixeiras específicas e bem sinalizadas é outro ponto que não deve ser esquecido, as cores desses coletores são padronizadas pela CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e ajudam na otimização do trabalho dos coletores de recicláveis. Relembre:

  • lixeira vermelha para plásticos;
  • lixeira azul para papel e papelão;
  • lixeira amarela para metal;
  • lixeira verde para vidro;
  • lixeira marrom para resíduos orgânicos;
  • lixeira cinza para resíduos em geral, não recicláveis, que não são possíveis de separar.

5. Saiba onde destinar os produtos a serem reciclados

A garantia de que o seu projeto de reciclagem dará certo está diretamente ligado à coleta seletiva. Isso porque os centros especializados só conseguem operar de maneira eficiente quando o material é selecionado e entregue corretamente para a destinação apropriada.

Nesse sentido, o condomínio deve estabelecer parceria com um parceiro confiável e responsável. Esse parceiro deve se comprometer com os horários de coleta, a separação adequada dos materiais e a destinação correta.

Envolver a reciclagem em condomínios é um trabalho em equipe, afinal, a participação de todos é fundamental para que o projeto seja válido e certeiro. Propor mudanças é essencial, mas não se esqueça de ouvir o feedback dos moradores sobre o programa e de levar em consideração as suas sugestões e preocupações para fazer ajustes necessários.

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